terça-feira, 24 de janeiro de 2012

Vida de estrangeira: um país sujeito a terremotos e tsunamis / Vida de extranjera: un país sujeto a terremotos y tsunamis




Como estou morando no Chile, tenho vontade de escrever sobre a minha vida de estrangeira.

Sim, eu sei que uma brasileira vivendo no Chile não é nenhuma novidade, mas, por mais que eu me acostume com o país e aprenda a falar o idioma local eu vou ser sempre conhecida como “a estrangeira”.

Em alguns posts vou contar minhas aventuras, as alegrias e as dificuldades dessa situação. E como ontem houveram tremores de terra na cidade onde moro, vou escrever sobre como é viver em um país sujeito a terremotos e tsunamis.


Para começar: em dezembro de 2010 foi a primeira vez que estive no Chile. Cheguei com o Pedro em Santiago de noite e um motorista da empresa estava nos esperando para nos levar ao hotel. Simpático, na saída do aeroporto ele nos diz: “Vocês precisam saber de uma coisa muito importante: aqui a terra treme!!!”. Pensei: “Ai, que ótimo”, mas não disse nada, porque naquela época meu espanhol não era suficiente nem para dizer isso.

Vivi em Santiago por um mês, em um apartamento no décimo quinto andar. Não é exagero dizer que eu sentia os tremores, pelo menos, uma duas vezes por semana. Mas eram tremores pequenos, apesar de perceptíveis. Você já esteve parado em uma ponte em um dia de vento? Alguma vez a rua onde você estava “chacoalou” quando passou um caminhão? Essa é a sensação!!!

É necessário dizer que os chilenos só consideram “terremotos” aqueles tremores maiores que 7 graus de intensidade. Tudo que é abaixo disso é chamado de “tremor”.

Depois que vim morar em Los Ángeles, a frequência dos tremores é menor, mas a intensidade me parece maior. Os de ontem foram de 5.8 e 4.4, além de outro mais fraquinho que eu nem fui pesquisar.

A maioria das vezes que tremeu foi de noite, e estávamos dormindo. Uma das vezes, eu pensei que o Pedro estava se virando na cama, e não quis dizer nada… ele, por sua vez, achou que era eu que estava me mexendo. Quando os movimentos pararam eu perguntei: “Pedro, você estava se mexendo?” e ele me diz: “Eu não, e você?”. Respondi: “Eu também não!”. A grande descoberta da noite: “Ah, bom. Era um tremor. Boa noite”. E voltamos a dormir. Você se acostuma!

Eu juro que não sinto medo. Mas, não é muito agradável ver a sua TV de LCD balançar pra frente e pra trás. Porém, tem gente que é apavorada! Morre de medo! E eu comprovei isso na prática.

Uma vez estava em casa com uma amiga chilena que tem pavor aos terremotos. Estávamos conversando na sala quando começou a tremer. Ela me deixou falando sozinha e saiu pela porta sem dar explicações... só voltou porque era um tremor pequeno, que já havia passado quando ela chegou nas escadas do edifício e se lembrou que teria que descer 8 andares a pé. Sim, eu agora moro no oitavo andar, que é o último piso do prédio.

Você se acostuma a ver placas de “vias de evacuação” por todos os lados. Você acostuma a sempre ter água mineral e comida enlatada. Você deve preparar seu kit de emergência.




O governo do Chile ajuda nisso tudo. No site http://www.onemi.cl/previene.html existem todas informações necessárias para a prevenção em caso de risco.

Ainda bem!

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Como estoy viviendo en Chile, quiero escribir sobre mi vida en el extranjero.

Sí, sé que brasileños viviendo en Chile no es nada nuevo. Puedo acostumbrarme con el país y aprender a hablar el idioma local, pero siempre voy a ser conocida como “la extranjera”.

En algunos posts les contaré mis aventuras, alegrías y dificultades de esta situación. Y como ayer hubo temblores en la ciudad donde vivo, voy a escribir sobre la vida en un país sujeto a los terremotos y tsunamis.

Para empezar: en diciembre de 2010 fue la primera vez que estuve en Chile. Llegué con Pedro en Santiago por la noche y el conductor estaba esperando para llevarnos al hotel. Simpático, fuera del aeropuerto, nos dice: "Tienen que saber algo muy importante: acá la tierra tiembla!". Yo pensé, "Oh, eso es genial", pero no dijo nada, porque en ese momento mi español no era suficiente ni siquiera para decir eso.

Yo viví en Santiago por un mes en un apartamento en el piso quince. No es exagerado decir que he sentido los temblores por lo menos dos veces por semana. Pero los temblores eran pequeños, aunque notables. ¿Alguna vez te has detenido en un puente en un día ventoso? ¿Alguna vez la calle en la que estabas tembló cuando pasó un camión? Es eso lo que sientes.

Hay que decir que los chilenos sólo consideran "terremotos" los temblores de más de 7 grados. Todo lo que no alcanza ese rango se llama “temblor”.

Después que me mudé a Los Ángeles, la frecuencia de los temblores es menor, pero la intensidad parece ser más grande. Los de ayer fueron de 5.8 y 4.4, y otro mas chiquitito que no busqué su intensidad.La mayoría de las veces tembló por la noche cuando ya estábamos durmiendo. Una vez yo pensé que de Pedro se estaba moviendo en la cama, y ​​no dije nada ... a su vez, Pedro pensó que era yo que me estaba moviendo. Cuando el temblor se detuvo le pregunté: "Pedro, te estabas moviendo?" Y él dice: "Yo no, y tu?". Yo le contesté: "Tampoco". El gran descubrimiento de la noche: "Oh, bueno. Se trataba de un temblor. Buenas noches. " Y volvimos a dormir. Te acostumbras!

Les juro que no tengo miedo. Pero no es muy agradable ver a su televisor de LCD moverse de un lado a otro. Sin embargo, hay personas que son aterrorizadas! Y yo comprobé eso en la práctica.

Una vez yo estaba en casa con una amiga chilena que se aterroriza cuando hay terremotos. Estábamos hablando en el living cuando empezó a temblar. Ella me dejó hablando sola y salió por la puerta sin ninguna explicación ... sólo regresó porque era un pequeño temblor, que se había pasado cuando ella llegó a las escaleras del edificio y recordó que tenía que bajar 8 pisos. Sí, ahora vivo en el octavo piso, que es el último piso del edificio.

Uno se acostumbra a ver señales de "rutas de escape" por todos lados. Uno se acostumbra a tener siempre agua y comida enlatada. Usted debe preparar su equipo de emergencia.

El gobierno de Chile ayuda en todo esto. En el sitio http://www.onemi.cl/previene.html hay toda la información necesaria para evitar cualquier riesgo.

Que bueno!

6 comentários:

  1. Realmente deve ser uma sensação extremamente desagradável. Creio que eu seria igualzinha sua amiga chilena. Aliás, JAMAIS moraria no 8º andar! Hahahaha E pra garantir teria uns 5 kits de emergência. Bjo bjo.

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    1. Bruna, super normal!!! Aliás, consigo contar nos dedos a quantidade de prédios que existem na cidade, porque realmente eles não fazem muito "sucesso". As pessoas preferem trabalhar e morar em casas. E não conta pra ninguém, mas até hoje eu não tenho meu kit hehehehe.
      Beijão

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  2. Gabi, muito bacana ler sobre tua adaptação a uma nova cultura. Adorei o blog!

    Besos

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    1. Oi Daniiiii! Já devia ter começado a escrever antes, mas virão posts sobre minha adaptação logo logo. Amanhã entra um post sobre paseios interessantes aqui no Chile. Tudo bem "internacionalista" hehehehe
      Que bom saber que você gostou.
      Besitos cariño

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  3. Oi Amiga!
    O importante é saber que vcs estão bem!
    Eu acho que vou demorar um pouco ainda para acostumar com a idéia de você + terremotos, sejam eles leves ou não...
    Rsrs...
    Vc é muitoooo importante para mim! Não consigo não me preocupar!
    Super beijos! Amo você!

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  4. Mas,te juro que está tudo bem... tão bem que estou te escrevendo :)
    Também te amo. Beijão.

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